1.5.09

O JOGO DE NOTICIAR O ESPORTE COM QUALIDADE por Paulo de Tarso Jr.

Homenagem ao caderno de Esportes do "O Estado do Maranhão"

O jornal "O Estado do Maranhão" completa 50 anos nesta sexta-feira (1º de Maio) e traz em sua essência, algumas peculiaridades que tornam o impresso um material indispensável diariamente. E a editoria de Esportes, uma das mais lidas do periódico, é um dos motivos de tanto sucesso neste meio século de existência. O esporte é paixão, é prazer, é trabalho e é, acima de tudo, informação.

Assim, a editoria de Esportes de "O Estado" representa, simplesmente, a paixão pelo esporte, seja ele profissional ou amador, juvenil, adulto ou master. A equipe se desdobra para, no dia seguinte, levar a melhor informação esportiva ao leitor. Mas para entender o motivo de tanto amor ao esporte, o Portal Imirante foi em busca das peculiaridades de cada componente deste time esportivo do "O Estado". O resultado: a editoria de Esportes é um jogo.

Primeiro tempo - "O Estado" é diferente

Como qualquer jornada esportiva que se preze, é importante conhecer a escalação do time antes da bola rolar. Saber no que cada um pode contribuir para o sucesso da equipe. No time esportivo de “O Estado”, não existem reservas. Todos contribuem para o sucesso do jornal.

Recentemente, a jornalista Flávia Vieira saiu da editoria de Esportes após nove anos de trabalho. Na linguagem esportiva, ela foi transferida para a editoria de Capa do jornal. Em seu lugar, Gil Porto assumiu a tarja de capitão. Mas antes de assumir a nova editoria, Flávia agradeceu os conhecimentos adquiridos em "O Estado".

- Só tenho a agradecer ao jornal e às pessoas com quem eu convivi. Aprendi muito durante todo esse tempo na editoria. O esporte foi que me deu base dentro do jornalismo – revelou a ex-editora de Esportes de "O Estado".

Desta forma, a escalação atual é: Gil Porto, como editor-chefe, Edvan Fonseca, Márcio Sales e Alfredo Menezes, como repórteres. Só de ouvir a escalação de "O Estado", os adversários já ficam com medo. Com os quatro artilheiros em campo, é gol com toda certeza. E quem explica o motivo de tanto entrosamento entre os “atletas”, é o jornalista Márcio Sales, que ainda se lembra de sua primeira reportagem no periódico.

- Foi uma matéria sobre natação. Quando a vi no jornal, foi muita emoção. Foi como ver um filho nascer. O jornal "O Estado do Maranhão" faz parte da minha vida. É difícil dissociar dela. É uma extensão da minha casa. – explicou.

Assim como Sales, Edvan Fonseca compartilha da ideia de que cada notícia escrita e publicada é semelhante ao nascimento de um filho. O jornalista ressaltou a gratificação de ver a reportagem pronta na página de "O Estado".

- O jornal impresso é como um filho que nasce a cada dia. Você faz hoje e espera o nascimento. Todas as matérias têm o mesmo valor. O jornal faz parte do meu dia-a-dia, porque todo dia tenho a expectativa, feita por mim, em ver o nosso trabalho. E é gratificante ver o que você produziu – disse.

Para Márcio Sales, uma das razões do sucesso do jornalismo esportivo de "O Estado" é a cobertura desenvolvida para o esporte maranhense.

- O caderno de esportes está no nível de outros informativos, mas o nosso diferencial é possuir mais informação do esporte maranhense. Os leitores se interessam pelo maranhense e querem saber de notícias do Maranhão – afirmou.

Segundo tempo - Mudanças por aí

Mesmo sendo uma das editorias mais lidas de "O Estado", o caderno de esportes sofre mudanças, assim como o restante do jornal a partir desta sexta-feira, 1º de Maio. A primeira delas é com relação à linguagem, já que, segundo Edvan Fonseca, os textos “falarão” com o leitor.

- O caderno que vem aí, vem para modernizar. Ele vai falar a linguagem do leitor e será a interação entre a editoria e o próprio leitor. E interação sempre é bem-vinda – explicou.

Gil Porto, editor-chefe da editoria, explicou que mesmo com o novo formato, o caderno continuará preocupado em fornecer a informação correta por meio de uma nova diagramação. A respeito da nova diagramação, Porto disse que o leitor terá surpresas agradáveis com o novo caderno.

- Com este novo formato, esperamos dar mais divulgação ainda ao esporte por meio de mais informação. O jornal contará com um caderno de 16 páginas que, a princípio, será veiculado somente às segundas-feiras. Agora, poderemos trabalhar muito melhor com as fotos e o leitor terá prazer em ler a página de esporte de "O Estado" – disse.

Desta maneira, quem tem a ganhar com as mudanças no formato do caderno de esportes é o leitor, que continuará tendo a melhor informação esportiva do Maranhão, feita por uma equipe compromissada e apaixonada por aquilo que faz: noticiar o esporte.

Ficha Técnica

Gil Porto – Jornalista que começou a noticiar esporte em 1997, na Rádio Educadora. Atualmente integra a equipe esportiva do Sistema Mirante (O Estado, Mirante AM e TV Mirante), mas apesar de ser apaixonado por futebol, Porto garante que não torce por nenhum clube. “Não tenho nenhum time. A minha torcida é para o sucesso do futebol maranhense”.

Edvan Fonseca – Altamente preocupado com a qualidade de seu trabalho, começou no jornalismo esportivo em 1962. Trabalha no jornal "O Estado" e na Rádio Mirante AM. Segundo o jornalista, que é torcedor do Moto Club, tirar férias não é com ele. “Não gosto de tirar férias. Eu só tiro porque sou obrigado. O jornal faz parte do meu dia-a-dia”.

Márcio Sales – Estagiou na editoria de Esportes de "O Estado" em 1997, mas apenas em agosto de 2001 que foi contratado. Mas na vida pessoal, o esporte também é protagonista. Márcio é casado com Rita, ex-jogadora de basquete, e tem uma filha de nove meses, chamada Giovana. Para o jornalista, a editoria de esportes é completamente diferente de qualquer outra do jornalismo. “Somente nesta editoria, você consegue ter o antes, o durante e o depois da notícia. É isso que torna a editoria especial”.

Alfredo Menezes – Começou no jornalismo em 1969. Três anos depois, ingressou na editoria de Esportes de "O Estado". Para Alfredo, o que mais o marcou durante seus 30 anos no jornal, “foi o surgimento de atletas de bom nível, em todas as modalidades, no início dos anos 90”. O jornalista é torcedor fanático do Vasco da Gama e do Maranhão Atlético Clube.

Flávia Vieira – Ingressou em "O Estado" há 9 anos, a convite de Alfredo Menezes. Passou por várias editorias do jornal, mas foi o esporte que mais a marcou, principalmente na vez que foi fazer a cobertura do surfe na pororoca em 2003. O motor do barco em que ela estava parou e a onda levou a embarcação. Felizmente só um susto. Ela é carioca, mas acabou se tornando fã do São Paulo. “Virei fã e torcedora fiel do São Paulo. Teve até um tio meu que queria que eu me tornasse Flamengo, mas não teve jeito”.

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